O ex-premiê da Espanha, José Maria Aznar, realizou excelente palestra sobre a polarização política na última quarta-feira (2), na Fiesc, em Florianópolis.
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Sobre o conflito no Oriente Médio, foi taxativo:
“Para o Ocidente é vital que Israel ganhe a batalha. Para nós, ocidentais, é uma questão existencial que Israel ganhe essa batalha. Israel é o mundo ocidental que está lá no Oriente Médio lutando pelos valores do mundo ocidental, que incluem a sua própria sobrevivência. Se Israel for derrotado ou destruído, significa que os Estados Unidos foram expulsos do Oriente Médio e o mundo ocidental, expulso do Oriente Médio, foi derrotado historicamente pelas forças que querem destruí-lo. Portanto, em caso de um não triunfo de Israel, a próxima batalha existencial não será travada no Oriente Médio, mas nas costas Sul da Europa. Por isso, apoio totalmente a posição israelense. Isso não quer dizer que seja uma política perfeita, mas se nós nos concentramos nos objetivos essenciais, eu defendo a posição de Israel nessa garra e temos que ajudar Israel a ganhar porque nós, da parte ocidental, estamos nessa batalha”.
Aznar governou o país de maio de 1996 a agosto de 2004 e é reconhecido por ter recuperado a economia espanhola. Quando assumiu, seguiu o modelo neoliberal incluindo mais liberdade econômica, privatizações e corte de despesas públicas. No segundo mandato, seguiu o mesmo modelo, mas conseguiu reduzir a taxa de desemprego de 20% para 11%.
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“Quando eu cheguei ao governo diziam que se eu baixasse os impostos eu não iria conseguir cumprir as políticas sociais. Mas foi o contrário o que ocorreu, passamos a arrecadar mais. Trouxemos o informal para o formal e incentivamos a atividade econômica e investimentos”, disse.
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