É indissociável se falar em política de Santa Catarina e não mencionar o nome Amin. Tranquilo, com desenvoltura na oratória, Esperidião Amin (PP) foi o segundo sabatinado por Laine Valgas e Raphael Faraco na série de entrevistas com os cinco candidatos mais bem posicionados na última pesquisa do Ipec. A entrevista ocorreu nesta terça-feira (13) no Jornal do Almoço da NSC TV.

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O candidato pepista tropeça em insistir na tese do presidente Jair Bolsonaro de suspeição na segurança e lisura do processo eleitoral ao dizer que o voto não é auditável. 

A sensação que fica, pela inteligência e cultura notáveis de Amin, é que nem o próprio acredita nessa tese e a faz mais para não ir em direção oposta a Bolsonaro e buscar o amplo apoio que o presidente tem em Santa Catarina, segundo a última pesquisa Ipec, com 50% das intenções de voto.

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Amin teve a grandeza de, ao longo da história e das derrotas que sofreu nas urnas, de jamais questionar o resultado. Ganhou e perdeu, assim como a esposa e o filho, neste mesmo sistema eleitoral. E foi digno em aceitar sempre o resultado das urnas. Já questionou abuso de poder econômico e outros pontos, mas jamais a decisão do eleitor.

Sobre a pandemia, foi impreciso ao dizer que em Santa Catarina houve lockdown. Não houve. Houve restrição de circulação e atividades, mas não de forma total. Ainda sobre saúde, acerta em apontar a gravidade do problema da fila de espera e denunciou que não são apenas os pacientes de cirurgias eletivas de aguardam, mas de câncer também. 

Aproveitou para alfinetar Carlos Moisés ao lembrar que dinheiro não falta porque teve o PIX aos municípios.

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