O custo dos acidentes de trânsito nas rodovias federais em Santa Catarina no ano passado atingiu R$ 1 bilhão. Isso representa 10% do total nacional, que chegou aos R$ 10,22 bilhões.
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O levantamento consta no Painel CNT (Confederação Nacional do Transporte) de Consultas Dinâmicas dos Acidentes Rodoviários de 2020.
O carro é o que mais se envolve em acidentes com vítimas (47,1%). Na sequência, as motos representam 33,1% e os caminhões estão na terceira posição, com menos de 15% das ocorrências. O tipo mais frequente de acidente é a colisão. Da mesma forma que em Santa Catarina e no Brasil, a BR-101 é a que mais contabilizou acidentes em 2020 na Região Sul, quase 3 mil deles com vítimas.
De acordo com o Painel, apenas em 2020 ocorreram 63,5 mil acidentes em rodovias federais que cortam o Brasil, com quase 52 mil vítimas (mortos ou feridos). Além disso, em treze anos, de 2007 a 2020, foram 1,8 milhão de acidentes, com 864 mil vítimas, sendo 99,3 mil mortes, e, apenas no ano passado, 5,2 mil vidas perdidas.
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Indústria da Multa
Autoridades de trânsito apontam que a imprudência dos motoristas é o principal fator que provoca acidentes. Você ainda acredita que existe a chamada indústria da multa? Não seria indústria da infração?
O que criou essa ideia é que no passado, quando começou esse tipo de fiscalização, havia muita pegadinha, com radar atrás de árvore e policial escondido. Isso permitiu a compreensível percepção pelo motorista de intenção arrecadatória e não educativa.
O que a sociedade precisa exigir é que os controladores de velocidade sejam sim instalados, mas de forma técnica, com base em estatística, como colocar os equipamentos nos locais com mais acidentes.
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