Há um pedido que está partindo de servidores em cargos de chefia no Estado para que os trabalhadores com cargo comissionado (CC) assinem um abaixo-assinado “Contra o Golpe à democracia Catarinense”, assim chamado no site de abaixo-assinado change.org.

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O texto, sem autoria, finaliza com “71% dos votos dos catarinenses não podem ser ignorados. Impeachment é golpe!!”.

Uma fonte da coluna informou que os CCs que trabalham em uma unidade de saúde do Estado, em Florianópolis, foram chamados para uma reunião nesta terça-feira (22) e teria sido “solicitado” que todos assinassem a petição.

É evidente que o cargo comissionado é indicado e mantido no cargo pelo governo do momento. Claro, também, que é natural um movimento de apoio àqueles que garantem o seu emprego, desde que seja espontâneo, sem assédio moral ou uso da máquina pública. 

Até às 10h30min desta quarta-feira (23), 3152 pessoas haviam assinado o documento de forma digital.

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É uma reação tardia de reação. A pedra já está praticamente cantada. Em Santa Catarina, o governador Carlos Moisés e a vice, Daniela Reinehr, dificilmente irão conseguir impedir o impeachment. Se fosse para escolher onde depositar esperança, deveria ser no Supremo Tribunal Federal, se tanto.

O governo informou, via assessoria de imprensa, que não há nenhuma orientação nesse sentido e o movimento se dá de forma orgânica. 

>Renúncia no Conselho de Combate à Corrupção em Florianópolis