A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), que representa mais de 35 mil empresas, ingressou como parte interessada na ação do Partido Novo contra o fundo eleitoral aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro, de R$ 4,9 bilhões.

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“Diante de todas as manifestações, nossa indignação é semelhante ao de todas as associações em relação à aprovação do Fundo Eleitoral e ao corte no orçamento que impactam nas obras estruturantes de Santa Catarina. Tomamos a iniciativa, no caso do Fundo, e ingressamos como “Amicus curiae”, ou seja amigo da causa, que foi promovido pelo Partido Novo”, explica o presidente Sérgio Rodrigues Alves.

A petição foi protocolada na última sexta-feira (28) no Supremo Tribunal Federal (STF). “Esta ação foi proposta pelo diretório nacional do Novo e todos os estados apoiaram. Agora, os diretórios estaduais estão buscando o apoio das associações comerciais e industriais de seus estados. Várias outras associações locais, como a ACIF aqui de Florianópolis, estão declarando apoio e se unindo”, disse Vinícius Loss, presidente Novo/SC.

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O fundo eleitoral saltou de cerca de R$ 2 milhões nas eleições de 2018 e 2020 para R$ R$ 4,9 bilhões.

Segundo o Movimento Transparência Partidária, o Brasil é campeão disparado desse tipo de despesa, tanto nominalmente, em dólar, como proporcionalmente ao PIB.

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