Nos bastidores do governo, seus representantes falam, em tom de consternação, que a administração atual tem conseguido gerar economia aos cofres públicos com inúmeros contratos suspensos, não renovados e rescindidos. Alguns destes contratos são com empresas investigadas na Operação Alcatraz, que apura uma suposta organização criminosa que atuava dentro da Secretaria de Administração e outros órgãos do governo em gestões anteriores. “Se houver o impeachment, essa turma volta”, diz uma fonte do Centro Administrativo. A economia gerada com os novos contratos, diz a fonte, supera em muitos milhões os R$ 33 milhões gastos na desastrosa compra dos 200 respiradores.
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>O Moisés da campanha não correria risco de impeachment
Nos três leilões concluídos na última sexta-feira (27), referentes a quatro penitenciárias, a economia gerada será de R$ 50 milhões/ ano. Estes contratos de cogestão do sistema prisional deram origem à Operação Alcatraz. O nome não é por acaso.
Economia
O primeiro ano da gestão Moisés teve as contas aprovadas e com o menor número de ressalvas dos últimos no TCE. A dívida da saúde, antes da pandemia, que era de mais de R$ 600 milhões foi zerada. Mas, para azar de Moisés, isso tem menos impacto e visibilidade menor do que a compra dos respiradores. Os fatos importam menos do que a percepção das pessoas.
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>Polêmica do futebol entre amigos em Chapecó mostra que o problema não é o modelo de gestão