O presidente Jair Bolsonaro atingiu, segundo a última pesquisa Datafolha, a maior popularidade e aceitação desde o início de seu governo. Surpreende? Definitivamente não! O que fica claro, mais uma vez, ao contrário do que o mundo progressista e a esquerda pensam, que as suas agendas não são as mesmas prioridades da população mais carente.
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Embora seja fundamental zelar sempre pela democracia, a narrativa de ameaça antidemocrática, fascismo e governo com excesso de militares, por exemplo, nada dizem para o povão. É mais assunto das redações e do universo acadêmico/artístico/progressista.
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Auxílio emergencial garantiu popularidade
O que garantiu o aumento da popularidade para Bolsonaro foi distribuir dinheiro. Simples assim. O governo está pagando a quinta parcela do auxílio emergencial de R$ 600 reais.
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Fica claro, mais uma vez na história, de que a população mais humilde do nordeste não é Lula, nem esquerda nem direita — é governo. É a região do país em que as pessoas mais dependem das ações do governo, tanto em política de assistência social como nos serviços públicos. E foi lá onde mais cresceu a popularidade do presidente.
O dinheiro faz sorrir. Botar alimento na mesa de quem não tem renda ou trabalho faz toda a diferença.
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Claro que o presidente deixou de polemizar e ficou mais calado, o que o ajudou bastante.
A aproximação com o centrão, o toma lá, dá cá e o flerte com o não respeito ao teto de gastos, nada influenciam para quem recebe o auxílio emergencial.
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Sabedor da fórmula, o governo estuda a implementação do Renda Brasil. Não se sabe ao certo, ainda, como vai funcionar, mas trata-se de um programa social de distribuição de renda à enorme população de extrema necessidade no país, o que é justo.
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Projeto antigo do ex-senador Eduardo Suplicy (PT), aprovado em 2004 no Congresso Nacional e sancionado pelo ex-presidente Lula, o Renda Básica Universal nunca saiu do papel. Talvez, por ironia do destino, seja implementado pelo antagonista ao Partido dos Trabalhadores, o governo de Jair Bolsonaro.
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