É um orgulho para Santa Catarina ter a atleta porta-bandeira da equipe olímpica. Raquel Kochhann, natural de Saudades, no Oeste, é capitã da seleção feminina de rúgbi e estará ao lado de Isaquias Queiroz, da canoagem, carregando a bandeira brasileira nesta sexta-feira (26), na abertura oficial dos Jogos.

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Raquel tem uma trajetória de superação; enfrentou (e venceu) um câncer.

Santa Catarina terá 11 atletas nas competições. Um número menor de representantes do que em Tóquio, quando 16 nomes do Estado competiram no maior evento esportivo do mundo.

O mesmo Estado que revela atletas olímpicos, porém, enfrenta desafios enormes para desenvolver o esporte. O número de catarinenses em Paris-2024 poderia ser ainda maior não fossem as dificuldades estruturais. Se temos ilhas de excelência de um lado; de outro, são as mais diversas dificuldades para treinamento, locomoção, suporte, financiamento e trabalho de base.

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Em Florianópolis, por exemplo, a equipe municipal de handebol, que tem excelentes profissionais na comissão técnica, precisa mendigar às instituições parceiras um ginásio para treinar.

Não há ginásio apto na Capital. Os treinos ocorrem pois IFSC e Corpo de Bombeiros cedem seus ginásios, quando há datas disponíveis — mas já ocorreu o cancelamento de treinos por falta de ginásio.

Enquanto isso, temos no Centro de Eventos Luiz Henrique da Silveira um elefante branco e subutilizado. O mesmo ocorre no Centro Multiuso de São José. E o Capoeirão é altamente procurado.

Falta planejamento.

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