Com expectativa de ser votado ainda em 2023 na câmara de vereadores de Florianópolis, o projeto de lei que trata sobre retrofit quer aproveitar o potencial de espaços já construídos no centro histórico e revitalizar a região. A proposta é que prédios antigos sejam requalificados e adequados às necessidades atuais e às novas legislações vigentes, cumprindo demandas como acessibilidade e respeito à área de recuo.
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O autor do projeto é o ex-vereador Bruno Souza. A versão atualizada do projeto foi protocolada pela vereadora Manu Vieira (Novo) em conjunto com o vereador Gabrielzinho (Podemos), em uma movimentação que segue tendências de cidades do Brasil e do mundo, como São Paulo, Rio de Janeiro e Lisboa.
Centro de Florianópolis passa por obras de revitalização das ruas e aguarda aprovação do retrofit:
Outro objetivo do projeto é melhorar os espaços de moradia na região para aproximar funcionários dos seus locais de trabalho e, com isso, aumentar a possibilidade de geração de emprego, renda e potencial habitacional para pessoas de diferentes faixas salariais. Salas comerciais, subutilizadas, poderiam ser adaptadas para uso residencial. O déficit habitacional é um grave problema na cidade.
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Uma das empresas que mudou sua sede para o centro da cidade foi a AltoQi. A empresa, que por muitos anos esteve na SC-401, inaugurou recentemente sua sede na rua Saldanha Marinho, no antigo edifício da Codesc, que passou por processo de restauração para promover melhorias hidráulicas, elétricas e de acabamento. O espaço também ganhou painéis solares fotovoltaicos, sistema de captação de água da chuva e sistema de monitoramento do gás carbônico.
“ É possível construir um centro histórico mais atrativo para quem mora, trabalha e visita a nossa cidade, mas para isso é preciso que haja as condições para ocupação desse espaço. Esse movimento pode ser notado em outras capitais e Florianópolis não pode ficar para trás. Não só por ser uma cidade turística, mas também por ser uma referência em trabalhos nas áreas de inovação e tecnologia no país”, afirma o presidente do conselho da AltoQi, Rui Gonçalves.
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