O agronegócio é um orgulho para Santa Catarina. Aqui surgiram gigantes nacionais e que se globalizaram. Somos excelência na produção de proteína animal de aves e suínos. O modelo catarinense, baseado na integração da pequena propriedade com a indústria, assistência técnica, rigor sanitário e a cultura do associativismo, tornou o estado uma referência nacional e internacional.
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O agro foi a alavanca do crescimento econômico catarinense no ano passado (+12%). Para este ano, se espera um rendimento mais modesto.
Mas o que deu certo até agora não significa que será garantia de sucesso amanhã. A precariedade das estradas, saturação do sistema viário e custo de transporte para trazer os insumos do Centro-Oeste mudam o cenário.
— Nós queremos crescer com sustentabilidade. Conquistamos novos mercados nos últimos anos (Canadá, México, Singapura e Indonésia). Se nós pensarmos em novas plantas e investimentos, é difícil. Precisamos focar no aprimoramento e modernização com tecnologia naquilo que já temos — explica Jorge Lima, gerente-executivo do Sindicarne.
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Lima diz que é importante abrir ainda mais o mercado, conquistando novos consumidores para não depender apenas de um país ou região.
Jorge Lima, gerente-executivo do Sindicarne, participou do programa Empresas e Negócios da CBN Floripa
— Vamos buscar cada vez mais novos países, mesmo que pequenos, para não ficarmos dependentes — diz.
O Centro-Oeste brasileiro tem recebido novas plantas industriais. A proximidade com grandes centros produtores de insumos faz com que consigam atrair novos investimentos. Por isso, Santa Catarina precisa aprimorar o investimento em estradas e logística e, ao mesmo tempo, focar na qualidade e tecnologia.
As empresas ligadas ao Sindicarne-SC geram 60 mil empregos diretos e 480 mil indiretos.
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