Há uma tese curiosa que circulou na última semana no centro do país e que chegou aos bastidores da política catarinense. A esquerda poderá ir fragmentada na disputa presidencial de 2022 com o objetivo de perder e não chegar ao segundo turno. É o perder para (tentar) ganhar. Somente assim para aumentar a chance de derrotar o presidente Jair Bolsonaro.
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O mundo ideal para o atual ocupante do Planalto é polarizar ao máximo e enfrentar um representante da esquerda. Bolsonaro faria o esperado discurso de risco de virar Venezuela, kit gay e todo o enredo já amplamente conhecido. A estratégia é fragmentar o voto do eleitor de esquerda para levar ao segundo turno um candidato de centro e moderado, que receberia o apoio do votante de pensamento progressista. Resta combinar com o eleitor.
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