O governador Carlos Moisés exonerou do cargo nesta sexta-feira o mentor da nova fase de seu governo. Amandio João da Silva caiu por um print. A foto de uma videoconferência sobre um projeto privado, quando estava fora do governo, com um depoente da CPI dos respiradores o derrubou.
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Empresário de Rio do Sul, Amândio mudou o estilo do governo em um mês. O governador passou a viajar mais, visitar e atender prefeitos e ampliar o diálogo com as entidades. Foram ideias de Amandio as trocas implementadas no colegiado e de reaproximação com a Alesc, como o telefone exclusivo para atender parlamentares.
Mudanças na comunicação e a tentativa de gerar notícias positivas são ações recentes do empresário que deixa nesta sexta-feira (26) a Casa Civil.
Moisés tenta evitar o episódio que ocorreu com Douglas Borba, quando demorou a cair a ficha e o governador foi lento para tomar a decisão pela exoneração.
Embora numa dimensão nem perto da que representa a queda de Douglas, a ideia é evitar constrangimentos maiores para ambos. A saída de Amandio tira o holofote do governo e ele poderá explicar qual sua relação com o empresário Samuel Rodovalho. O fato ainda vai desgastar o Poder Executivo com a ida, na próxima semana, de Amandio à CPI dos respiradores.
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Amandio não é investigado por nada, caiu por um print. Foi derrubado pela CPI.
Carlos Moisés perde um bom gestor e muito bem relacionado com o setor privado.
Quem vai exercer esse papel?