A australiana Melanie Redman-Carr é a surfista a ser batida nesta semana durante o WCT de Itacaré, na Bahia, quarta etapa do Circuito Mundial. Suas principais rivais contam o que será preciso para superar a vencedora das três etapas da temporada: Gold Coast (AUS), Ilhas Fiji e Taiti. As informações são do site Globoesporte.com.
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O início da competição foi novamente adiado nesta terça. Hexacampeã mundial (1998 a 2003) e atual vice-líder do ranking, a australiana Layne Beachley puxa o coro contra Melanie.
– Já tenho 17 anos de Circuito Mundial e estou bem tranqüila para tentar um bom resultado aqui. Todas aqui têm chances de vencer essa etapa e todas sabem que é preciso parar a Melanie para que a disputa do título não termine antes – diz Layne, que foi vice-campeã nas etapas da Austrália e Ilhas Fiji e ficou em terceiro lugar na do Taiti.
Atual campeã mundial, a também australiana Chelsea Georgeson adotou outra estratégia este ano. Ela foi a única surfista do grupo de elite do esporte que não disputou O WQS de Itacaré, na semana passada, válido pela divisão de acesso.
– Eu não participei de nenhum QS neste ano, então decidi conservar minha energia para disputar apenas o WCT. Acho que correr dois eventos seguidos você pode desperdiçar adrenalina querendo vencer o campeonato antes, porque todo mundo entra para vencer – diz Chelsea.
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Já a campeã mundial de 2004 e vice-campeã do ano passado, a peruana Sofia Mulanovich, preferiu aproveitar a chance de competir nas mesmas ondas do WCT e conseguiu uma ótima adaptação na Praia da Tiririca, chegando na grande final do WQS, sendo derrotada apenas pela campeã Tita Tavares.
– Foi muito bom para mim, porque agora estou bem sintonizada com as ondas, com as condições do mar aqui na Praia da Tiririca e estou bem confiante em tentar repetir este bom resultado no WCT, o que vai ser fundamental para mim para poder entrar na briga pelo título mundial deste ano – diz Sofia.