Pela lei, o novo treinador da Seleção Brasileira não poderia assumir o cargo. Isso porque, conforme duas leis trabalhistas, uma de 1993 e outra de 1998, a profissão só pode ser exercida por quem seja graduado em Educação Física ou que tenha algum curso específico de formação de técnico.
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Segundo informações do site GloboEsporte.com, o presidente do Sindicato dos Jogadores do Rio de Janeiro e técnico de futebol, Alfredo Sampaio, declarou que a escolha de Dunga prejudica profissionais formados na área:
– Não é nada contra o Dunga, mas sim contra a situação. Uma coisa é ser jogador e outra é ser treinador. É uma falta de respeito com outros profissionais da área. Se o Sindicato de Treinadores ou o Conselho Regional de Educação Física quiserem tomar alguma medida eles poderão fazer – declarou Sampaio que, no entanto, alertou para uma forma de se driblar a lei.
– Por exemplo: Em uma partida oficial, o preparador físico do Dunga na Seleção assinaria a súmula como técnico e aí não haveria problema algum – revelou.
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