É recorrente. Entra ano e sai ano, pacientes e funcionários do Hospital Infantil de Florianópolis sofrem com as quebras do tomógrafo, equipamento fundamental para o diagnóstico e o acompanhamento do quadro clínico das crianças. 

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Desta vez, já são três semanas. A solução é levar os pacientes até o Hospital Celso Ramos, a alguns quilômetros de distância. Mas não é tão simples. Vão de ambulância, algumas crianças em estado grave, acompanhadas por uma equipe especializada, até o outro hospital que, como geralmente acontece nas nossas unidades, já tem alta demanda sem absorver os problemas do Infantil. 

Na última terça (22), o departamento de Neurocirurgia comunicou à direção da unidade a suspensão das cirurgias eletivas até o conserto do tomógrafo. 

“É muito perigoso a realização de neurocirurgia sem termos um tomógrafo no hospital, pois se houver qualquer complicação no pós-operatório, a criança terá que ser transportada para outro hospital para exame de imagem e esse tempo pode ser fatal, em caso de sangramentos ou edemas cerebrais.” 

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A direção do Hospital Infantil informou à coluna que a empresa responsável já esteve na unidade, constatou o problema e vai consertar o equipamento. Mas ainda não há previsão. 

Bom lembrar, que é uma história que se repete. Certamente, a solução definitiva não é o conserto do velho tomógrafo, mas a compra de um novo. E urgentemente.  

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