O fim de semana foi de muito trabalho no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis. Além do tão importante atendimento às crianças e adolescentes de todas as regiões do Estado. É que a UTI Geral precisou ser desinfectada pelo aumento no número de bactérias multirresistentes, como a KPC.
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Segundo os responsáveis pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), os casos foram detectados antes dos pacientes apresentarem infecção.
“Uma vez por semana, os pacientes da UTI Geral passam pelo exame que pode detectar as bactérias. Quando isso acontece, a criança vai para um leito de isolamento”, garante o médico infectologista, Marcos Paulo Guchert.
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Na quinta-feira (16), uma reunião da direção do Hospital Infantil com médicos e enfermeiras da equipe do SCIH resultou em algumas ações para tentar impedir que o problema se agrave.
A desinfeção da UTI faz parte da estratégia de combate. Também ficou definido:
– Restringir drasticamente a circulação de pessoas na UTI;
– Liberar leitos do hospital para receber pacientes da UTI em condições de alta;
– Reforçar com as equipes médicas as medidas de prevenção;
– Ampliar o treinamento dos servidores que cuidam da higienização;
– Reforçar a necessidade do uso racional de antimicrobianos;
– Notificar a Coordenação Estadual da Segurança do Paciente;
“Ela é chamada de superbactéria não por ser mais agressiva ou mortal que as outras. Mas porque temos poucas opções de tratamento. Quanto antes agirmos, melhor”, conclui o Dr. Guchert.
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Pelas informações da unidade, até agora não há prejuizos no atendimento aos pacientes.

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