Em entrevista ao Notícia na Manhã desta terça (14), o secretário-adjunto da Saúde de Santa Catarina, Alexandre Fagundes, falou abertamente sobre a morte de um bebê de Florianópolis no sábado (11), no hospital Joana de Gusmão. A informação foi dada com exclusividade pela coluna. Segundo o secretário, a criança não morreu por falta de assistência. Apesar de não haver leito de UTI à disposição naquele momento, ela foi assistida com recursos e profissionais capacitados na emergência do hospital, segundo o secretário. 

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Nessa segunda (13), a coluna informou que, no fim da tarde da sexta-feira, a bebê de 2 meses e 20 dias teve um agravamento do quadro de bronquiolite enquanto permanecia internada em um leito de enfermaria, onde estava desde o começo do mês.

Sem leito de UTI disponível, ela foi levada para a emergência, onde recebeu atendimento. Até o começo da madrugada de sábado, foram quatro paradas cardiorrespiratórias, quando, infelizmente, a menina morreu.

É possível afirmar que a morte foi “por falta de leito de UTI”? Não! Mas é possível afirmar, sim, que o bebê deveria estar em um leito de unidade de terapia intensiva, caso houvesse essa disponibilidade, onde possivelmente teria mais recursos para sobreviver.

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