O Estado tem 61 mil famílias sem renda do trabalho. A afirmação é do Núcleo de Estudos de Economia Catarinense da Universidade Federal de SC (NECAT/UFSC). De acordo com a pesquisa, em 2020 o aumento foi de 30%. A pandemia, principalmente entre março e junho do ano passado, foi a principal responsável.
Continua depois da publicidade
> SC pede a prefeituras que acelerem vacinação contra Covid-19 em pessoas com comorbidades
Nesta segunda (24), em entrevista ao Bom Dia SC da NSC TV, o coordenador geral do NECAT/UFSC, Lauro Mattei, deu detalhes do estudo.
— O setor de serviços, responsável por 60% do PIB catarinense, é o que mais sente os impactos da pandemia. São muitos profissionais que trabalham por conta própria e que não conseguiram se recuperar — disse o professor.
> Receba as principais notícias de Santa Catarina pelo Whatsapp
Continua depois da publicidade
Mattei enalteceu o poder de reação da indústria e do comércio. Mas falou com preocupação sobre o aumento dos domicílios sem renda do trabalho e sobre o que chamou de ‘achatamento’ desta renda.
— Nós chegamos a ter perdas de mais de 200 mil postos de trabalho. Nos recuperamos. Mas a renda média caiu 9%. Temos hoje aproximadamente 900 mil domicílios com até um salário mínimo, 61 mil sem renda alguma — finalizou Lauro Mattei.
Leia também
> Indenização milionária de auxílio-combustível em SC tem novo capítulo; entenda
> Contas do governo Moisés serão analisadas pelo TCE em junho
> Mulher cai em buraco, em Florianópolis, e prefeitura faz reparo após flagrante no BDSC