A decisão será tomada ainda esta semana. Em conversa com a jornalista Mayara Vieira da NSC TV, o superintendente de Vigilância em Saúde de SC, Eduardo Macário, disse que uma reunião vai definir os próximos passos.
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— Nós iremos analisar a viabilidade do retorno das gestantes sem comorbidades e das puérperas, e acredito que essa vacinação poderá ocorrer desde que haja um entendimento, ou seja, uma autorização médica por meio de um atestado, uma declaração, uma certidão, que garanta essa segurança — disse Macário, em entrevista veiculada pelo Jornal do Almoço.
Opinião compartilhada pelo presidente do Conselho de Secretarias Municipais da Saúde de SC (Cosems), Daisson Trevisol. Ele é a favor da retomada, atestada pelo médico.
Se governo e municípios pensam da mesma forma, a liberação vai ocorrer, e deverá ser anunciada logo. Até porque é uma novidade aguardada por mais de 70 mil mulheres em SC, segundo estimativa do governo.
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Aliás, o Estado de São Paulo, referênca muitas vezes, começou a vacinar grávidas e puérperas sem comorbidades ontem.
Em Santa Catarina, a Secretaria da Saúde chegou a interromper totalmente a vacinação deste grupo no mês passado, quando a Anvisa recomendou a suspensão imediata do uso da vacina Astrazeneca em grávidas e puérperas.
A suspensão ocorreu depois da morte de uma gestante que tomou uma dose do imunizante. O caso ainda está sob investigação e não se pode concluir que a morte tenha relação com a vacina.
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O uso da Astrazeneca segue suspenso para grávidas e puérperas. Mas as mulheres do grupo com comborbidades ou que fazem parte de outro da lista de prioridades como profissionais da saúde, da educação, as forças de segurança, seguem sendo imunizadas com as vacinas da Coronavac e da Pfizer. O que, em breve, irá se estender para todas as gestantes.
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