A prefeitura de Biguaçu foi pega de ‘surpresa’ ao descobrir, já na segunda-feira (21), que a queda de energia elétrica na cidade, sábado (19), provocou uma oscilação nas temperaturas do sistema de armazenamento das vacinas contra a Covid-19.
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Segundo a coordenadora de Vigilância em Saúde do município, Laís Pauli, o ‘nobreak’, equipamento que garante o fornecimento de energia quando o abastecimento tradicional está prejudicado, não funcionou.
Como ninguém foi conferir, as mais de mil doses da Pfizer e da Coronovac podem ter sido perdidas. Elas chegaram na sexta-feira e seriam aplicadas em gestantes, puérperas e lactantes a partir de segunda.
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A prefeitura aguarda uma resposta do Ministério da Saúde para saber se as doses ainda tem utilidade. Ao ser questionada no CBN Hub, a coordenadora Laís Pauli disse que o município ainda apura os dados precisos sobre a variação das temperaturas.
Caso não seja possível aproveitar os imunizantes, os moradores de Biguaçu terão que aguardar o envio de novas remessas por parte dos governos federal e estadual.
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A decisão de parar o cronograma pela dúvida sore a qualidade das vacinas foi acertada. Mas é inadmissível que em um momento de doses contadas e prioridade absoluta na tentativa de acelerar a vacinação, a prefeitura seja ‘surpreendida’ 48 horas depois pela inércia do seu plano B de armazenamento. Faltou reação. E não só do ‘nobreak’.
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