A reunião de uma hora e meia com o Ministério da Saúde na noite desta segunda (19) trouxe mais otimismo ao Conectar. O Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras que representa mais de 2.600 prefeituras do país, sendo 26 capitais, segue apostando em uma compra direta para apoiar o Governo Federal neste momento da pandemia.

Continua depois da publicidade

> Receba as notícias mais importantes de Santa Catarina pelo WhatsApp

O Fundo Soberano Russo está em fase de final de negociação com o Brasil para a entrega de 160 milhões de doses da Sputnik V até 2022. Seria o limite autorizado pela Rússia no contrato em discussão. A negocição paralela do Conectar, outro ente da Federação, aparece então como uma possibilidade para que chegue ainda mais doses russas ao Brasil. E o quanto antes.

Os entraves

Uma equipe da Anvisa segue na Europa e até semana que vem deve apresentar novidades. Além da aprovação da Agência, os prefeitos aguardam a regulamentação da Lei federal 14.124, de março deste ano, que trata da aquisição de vacinas e insumos na pandemia. As prefeituras finalizam uma proposta para este regramento e, até o fim da semana, o Ministério da Saúde deve encaminhar à Presidência uma posição sobre o assunto.

Secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, na reunião do Conectar
Secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, na reunião do Conectar (Foto: Prefeitura de Florianópolis / Divulgação)

> Interdição de restaurante pelo 2º dia seguido em Florianópolis acaba em confusão

Continua depois da publicidade

Se tudo der certo

Segundo o prefeito de Florianópolis Gean Loureiro, presidente do Conectar, as primeiras doses compradas pelos municípios chegariam em até três semanas após a aprovação da Anvisa. O que pode ocorrer ainda em maio. O governo Federal dará o apoio logístico para a distribuíção interna. E sugeriu que o transporte da Europa para o Brasil seja feito pela Rússia e adicionado ao valor da vacina. Ainda assim, há dúvidas sobre o Plano Nacional de Imunização. 

As doses adquiridas pelos municípios serão descontadas do planejamento de distribuição do Governo Federal? E os prefeitos terão alguma autonomia sobre a aplicação das suas vacinas ou seguirão a mesmos grupos prioritários determinados por Brasília? Perguntas que devem ser respondidas nas reuniões entre o Conectar e o Ministério da Saúde a cada duas semanas. Foi o cronograma definido nesta segunda.

> Vídeo: desrespeito à pandemia e ao meio ambiente escancarado de São José

Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, lidera o Consórcio Nacional de Vacinas
Prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, lidera o Consórcio Nacional de Vacinas (Foto: Prefeitura de Florianópolis / Divulgação)

Ouça a entrevista do prefeito Gean Loureiro no CBN Hub:

Leia mais:

Homem morre após ser esfaqueado e perder orelhas, mão e couro cabeludo em Modelo, Oeste de SC

Continua depois da publicidade

Médica desaparecida foi encontrada no Alto Vale por rastreio de celular, diz madrasta; veja vídeo

Paulo Gustavo apresenta sinais ‘mais evidentes’ de recuperação, diz novo boletim