A votação dos advogados de SC para a escolha dos seis candidatos postulantes à vaga de desembargador do Quinto Constitucional, que farão parte da lista a ser enviada ao Tribunal de Justiça do Estado (TJSC), já começou. Vai até às 19 horas. É a primeira vez que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Seccional de Santa Catarina, realiza eleição direta para indicar os nomes. Antes, o processo era conduzido pelo Conselho Estadual, com pouco mais de 40 conselheiros. Hoje, aproximadamente 30 mil advogados estão aptos a votar. 

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O processo chegou a ter 29 inscritos para a vaga. Já no fim de maio, a lista era composta por 22 candidatos. 

Eles passaram por uma sabatina de 12 horas realizada pelo Conselho Estadual da OAB, quando foram escolhidos 12 nomes.

Os selecionados são as opções de voto nesta segunda. Seis serão eleitos. E essa lista sêxtupla é encaminhada para o TJSC. O pleno do tribunal irá reduzir a relação para três nomes e o governador Moisés vai definir o novo desembargador. 

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Veja os nomes dos candidatos: 

– Angelito José Barbieiri, Carlos Werner Salvalaggio, Cleide Regina Furlani Pompermaier, Diogo Nicolau Pitsica, Eduardo Cavalca Andrade, Jandrei Aldebrand, Marivaldo Bittencourt Pires Júnior, Patricia Uliano Effting, Romualdo Paulo Marchinhacki, Tammy Fortunato, Vinicius Marcelo Borges e Wilson Pereira Junior.

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Processo limpo

A inovação na escolha trouxe também articulações nunca vistas na história da OAB/SC. Os últimos dias foram de muita conversa nos bastidores e até campanha para garantir um lugar entre os seis. 

Uma preocupação importante é com a transparência. A última indicação da Ordem para o cargo de desembargador foi manchada por graves denúncias contra o candidato eleito pelo Conselho, que teria apresentado falsa documentação para satisfazer os pré-requisitos da OAB para se candidatar a função. Processo que até hoje está sendo discutido na Justiça.

Em entrevista recente ao CBN Hub, o presidente da OAB/SC, Rafael Horn, disse que todo gestor precisa aprender com os erros. E que a OAB tinha que dar o exemplo e ampliar a transparência.  

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Segundo Horn, a eleição direta já é uma ‘aliada’ nesse sentido. Além do que, garante o presidente, a OAB não abre mão de um processo ‘limpo’. 

— Não temos nenhuma judicialização até aqui. Todos os documentos dos candidatos estão à disposição no nosso site. Tudo está sendo feito como muita transparência — garantiu.

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