A prefeitura de Florianópolis vai desembolsar mais de R$ 4 milhões para ajudar aproximadamente 3 mil famílias com renda mensal de até R$ 178.
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O projeto de lei para um auxílio emergencial do município será encaminhado nesta quarta-feira (5) para a Câmara de Vereadores. Antes porém, o prefeito Gean Loureiro deve apresentá-lo aos parlamentares da base governista.
— Estou enviando em caráter de urgência. Não acredito que alguém votará contra.
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A expectativa de Gean Loureiro é de que ele seja aprovado em até duas semanas, permitindo o início dos pagamentos ainda este mês. Assim que o projeto passar pela Câmara, a relação dos beneficiários será publicada no site da prefeitura.
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Os repasses serão feitos via Caixa Econômica Federal, no mesmo formato dos programas nacionais. Outros detalhes ainda serão definidos.
Auxílio em 5 parcelas
O programa vai contemplar moradores de Florianópolis afetados pela pandemia, que não recebem o bolsa família ou o auxílio emergencial do governo federal.
— Há muitas famílias que não precisavam. O problema é que agora precisam e não possuem mais o direito de receber. São essas famílias que estão excluídas dos programas, mas que precisam tanto quanto àquelas, que queremos atingir — explicou o prefeito.
Serão duas modalidades de benefício para quem está inscrito no CadÚnico, a ferramenta utilizada para a indentificação de famílias de baixa renda no país.
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A primeira no valor de R$ 1,5 mil, pago em 5 parcelas de R$ 300. A segunda para as mães chefes de famílias monoparentais no valor de R$ 1.875, também dividido em 5 vezes, mas de R$ 375.
De onde vem o dinheiro?
Os valores aplicados no novo auxílio emergencial sairão dos cofres do município.
Segundo a prefeitura, desde que o sistema Capag (Capacidade de Pagamento de Estados e Municípios) foi criado pela Secretaria do Tesouro Nacional em 2017, pela primeira vez Florianópolis recebeu a nota máxima. Foi nesta semana.
— Com as finanças equilibradas será possível honrar este novo compromisso — garantiu Gean.
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