O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (Simesc), Cyro Soncini, disse que não dá mais para aceitar os problemas recorrentes que enfrenta o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU de SC. Ele entende que as dificuldades políticas enfrentadas pela atual gestão atrasaram as conversas, mas ‘chegou a hora de resolver’.
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A entrevista foi concedida ao CBN Hub:
— Nós nos reunimos com o secretário da Saúde (SES) André Motta em janeiro e compromissos foram assumidos. Em fevereiro veio o agravamento da pandemia. Em março, o afastamento do atual governo. Com o retorno em maio, chegou a hora de encontrarmos a solução. Não dá mais para esperar — disse Soncini.
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Esta semana, o Simesc e outras entidades médicas se reuniram novamente com a SES e ouviram garantias sobre a solução para os problemas. E há uma lista deles, exposta pelo próprio sindicato em documento assinado no dia 2 de junho e enviado ao governo.
Ambulâncias paradas, equipamentos sucateados, más condições de trabalho, férias atrasadas e a necessidade de reposição salarial (o que não ocorre há 7 anos), estão na relação de pedidos.
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O Samu de SC é administrado por uma empresa, que recebe do Estado para fazer a gestão do serviço.
“Se a empresa contratada para fazer o gerenciamento das ações do Samu não consegue atender adequadamente, que esta Secretaria de Estado da Saúde encontre outra altenativa”, sugere o ofício.

Ainda nesta sexta (11), a Secretaria da Saúde deve retornar à coluna com os próximos passos sobre o Samu.
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Não é novidade
Em 2013, o colunista conduziu uma série de reportagens, “O socorro pede socorro”, que foi ao ar no Jornal do Almoço com problemas bem parecidos.
É impressionante como um serviço tão importante, como sugere o seu próprio nome, passe por tantas e históricas dificuldades.
Bom lembrar que, antes de fazer parte do governo Moisés, o secretário André Motta foi coordenador do Samu no Estado. Conhece bem os problemas.
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