A um ano e meio da eleição, o jogo político se intensifica. Pode não estar explícito no dia a dia para você leitor, mas não se engane. Outubro de 2022 é o pano de fundo nas principais reuniões no estado. E a pandemia? Importante, claro. Mas nada supera as articulações para o comando de Santa Catarina.
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Somos um Estado que enfrenta exaustivamente há quase um ano o mesmo debate. Desde que a compra dos 200 respiradores virou escândalo nacional e uma CPI para apurar as irregularidades foi instalada no Legislativo Catarinense, se discute a troca do Governo. Era maio do ano passado.
Claro que a gravidade do caso sempre exigiu uma investigação rigorosa. Até hoje, aliás. Mas na esfera política, a sede pelo poder é que coordenou os trabalhos. Ora vestida de equiparação salarial dos procuradores, ora disfarçada de uma aquisição absurda em meio à crise sanitária. Mas o fato é que independentemente do motivo e, da importância dele, a capacidade em articular, em ceder, é o que sacramenta o “sucesso” ou o “fracasso” de quem está no comando em Santa Catarina.

Tanto que entramos em 2021 com um governo muito mais simpático à Alesc. Só que o semear pré-casamento floresceu agora, em março. Não foi possível evitar. Moisés acabou afastado e Daniela assumiu interinamente de novo. Assim seguimos. Mas até quando?
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Ainda não há data definida para o julgamento final. O relatório da Polícia Federal e as decisões da Procuradoria-Geral da República e do Superior Tribunal de Justiça pelo arquivamento do inquérito contra Moisés mexem com os bastidores do impeachment. As próximas eleições, também. Ele volta? Daniela fica? E os outros postulantes à cobiçada cadeira em 2022?
É a política catarinense que segue atropelando a pandemia e outros relevantes temas para o nosso desenvolvimento. Amigos, independentemente do resultado no Tribunal, precisamos virar logo esta página e resgatar, mesmo que por um período, as prioridades do Estado.
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