A direção do Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, anunciou em primeira mão, no Jornal do Almoço da NSC TV, um “Plano de Contingência” para tentar aliviar a tensão pela sobrecarga na emergência da unidade.
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Durante a entrevista ao JA, para todo o Estado, o diretor-geral do Infantil, Levy Rau, confirmou uma reunião ainda na tarde deste sábado (29) para alinhar as novas medidas. O remanejamento de profissionais da unidade, a diminuição do atendimento eletivo e a abertura de um setor exclusivo para atenção a pacientes com doenças respiratórias estão entre as prioridades.
Essa “força-tarefa” foi motivada por uma sexta-feira (28) problemática na unidade. Angustiados, alguns pais à espera de atendimento chegaram a chamar a polícia para tentar resolver o problema da demora.
A sobrecarga da emergência do Infantil de Florianópolis não é novidade. Há anos é possível observar pais reclamando da demora no atendimento. Claro, há períodos mais tranquilos e outros turbulentos — como o desta semana, por exemplo. E isso ocorre por um conjunto de fatores.
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O aumento de casos de dengue e doenças respiratórias, a chegada em grande número de pacientes que, pela “classificação de risco” deveriam ser atendidos nas unidades básicas de saúde dos municípios, a falta de profissionais e de uma estrutura maior. A equipe é ótima, mas não há milagre.
É importante que o governo de SC olhe com muito carinho para o Hospital Infantil da Capital, porta de entrada para pacientes de todas as regiões, e dê o devido suporte à equipe que lá está.
Há uma importante obra de ampliação da emergência prevista para 90 dias. Até lá, as outras ações, algumas anunciadas neste sábado (29) pela direção, precisam ser implementadas.
Não dá para aceitar que pais permaneçam até 12 horas, como já aconteceu recentemente, aguardando um atendimento para o seu filho.
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