Desde o início da pandemia, Santa Catarina não tinha um placar da doação de sangue tão bom quanto agora. Dos oito tipos saguíneos, sete estão com estoque em “adequado”. A única tipagem com tendência a reduzido é a de O-, que geralmente é a mais difícil de repor por causa da doação universal.
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Agora vem o trabalho de manutenção. As doações não devem parar. Foi o que disse Michelen Debiasi Ghedin, Assessora Técnica do Hemosc, em entrevista ao CBN Hub desta segunda-feira (5).
— Agora é manter lá em cima. Desde o início da pandemia a gente não tinha todas as tipagens em adequado. A gente passou por momentos muito difíceis nos últimos meses, onde tínhamos quase todas as tipagens com estoque reduzido. Foi feita uma força-tarefa de abertunas aos sábados de coletas externas em várias localidades e com isso conseguimos regularizar os nossos estoques — contou.
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Doação de medula óssea
A Assessora Técnica do Hemosc também explicou que desde 1º de julho, a idade máxima para novos candidatos à doação de medula óssea passa de 55 para 35 anos. Os cadastros já realizados até junho deste ano se mantêm ativos até a idade de 55.
A mudança aconteceu por dois fatores. O principal é a observação em estudos de que há uma tendência de que a evolução dos receptores, após o transplante, ser pior com o aumento da idade dos doadores. Já o segundo fator está relacionado ao custo elevado para o sistema de saúde na realização dos exames de cadastro de novos doadores.
Ouça a entrevista
*Com colaboração de Mateus Boaventura
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