O governador Carlos Moisés esteve reunido na tarde deste sábado (8) no Centro Administrativo com os secretários do primeiro escalão. Entre os assuntos, o combate à pandemia.

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E ficou claro que o governo vai manter a política adotada há meses. Apostar na consciênca das pessoas, e no cumprimento das regras estabelecidas por decreto e portarias.

— Pretendemos atuar com a eficácia da fiscalização. Nós fizemos regramentos para todas as atividades, portanto não há vontade nossa de aplicar medidas restritivas, de retornar a qualquer padrão anterior e sim fiscalizar as regras que estão postas aí — disse Moisés em entrevista à repórter Ana Vaz da NSC TV.

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O Secretário de Estado da Saúde, André Motta, reconduzido ao cargo nesta sexta-feira (7) logo depois da volta de Moisés ao governo, estava presente. E fortaleceu o discurso.

— Precisamos de um pacto entre o governo do Estado, os municipais, a Alesc, Ministério Público, imprensa. Temos que entender que as regras precisam ser cumpridas — comentou.

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É evidente a preocupação de quem governa o Estado em tentar combater a pandemia sem impactar ainda mais os setores. Por outro lado, a necessidade de que Santa Catarina se prepare para uma possível piora nos números.

Com os dados atualizados neste sábado, ultrapassamos a marca de 14 mil mortes por Covid-19 ou pelas complicações provocadas pela doença.

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O momento é de estabilidade ‘em alta’, dizem as autoridades. Temos 20.460 casos ativos, 93,7% de ocupação dos leitos de UTI para adultos e 38 pacientes aguardando vaga nas suas respectivas regiões.  

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No começo da semana a Secretaria de Estado da Saúde começa a dar respostas, segundo o secretário. 

— Em tese estamos finalizando uma onda e com casos ativos muito altos. E na possibilidade bem forte de outra onda nós precisamos entender se a ‘rede’ posta é suficiente ou não. E também as outras necessidades, insumos, equipamentos e tudo que advém disso — completou André Motta à Ana Vaz.

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