A quantidade de irresponsáveis no trânsito não é lá uma grande novidade. Mas impressiona, que em 2022, com tantas blitze e o aumento da fiscalização, um número grande de motoristas siga brincando de dirigir pelas vias da capital de Santa Catarina. Basta uma volta rápida pela Beira-Mar Norte ou por qualquer uma das rodovias estaduais que cortam a ilha para constatar.

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Neste fim de semana, dois entre tantos exemplos: um motorista bêbado furou a barreira da Lei Seca na SC-401, em Santo Antônio de Lisboa, e seguiu por quilômetros e quilômetros (acompanhado pela polícia), fazendo loucuras pelo caminho, até capotar o carro na Via Expressa Sul. O teste confirmou a embriaguez. Ele não se feriu gravemente e foi preso.

Horas antes, um homem acelerava ao máximo seu carro na avenida mais movimentada de Floripa. Costurando o seu caminho entre os outros veículos em uma velocidade absurda, assim como o “colega” do capotamento, por pouco não provocou uma tragédia. Era 20h de sábado (19). E bem como seguia, rapidamente, fugiu aos olhos deste colunista.

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Pelos mesmos olhos, há algumas semanas, em um começo de madrugada qualquer, motociclistas proporcionavam um perigoso espetáculo para um grupo de amigos na SC-401, quase em frente à sede do governo do Estado. Aceleravam, fritavam pneus, iam e voltavam na contramão mesmo, em meio aos outros veículos, enquanto recebiam animados aplausos da “plateia”. Inacreditável.

Não adianta. Formar motoristas e motociclistas mais responsáveis passa por um conjunto de fatores. Tem que fiscalizar, tem que punir, tem que doer no bolso e, acima de tudo, muitos precisam ter bem mais consciência e parar de brincar por aí, como se estivessem se divertindo em sua pistinha de corrida. Refletir depois, é tarde demais.

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