O Grupo CCR, que tem a concessão do trecho Sul da BR-101 em SC, elogiou a decisão do presidente Jair Bolsonaro de sancionar a lei para a implementação do ‘free flow’ (fluxo livre), um novo sistema de cobrança de pedágio no Brasil, utilizado em países da Europa e nos Estados Unidos, em que o motorista paga por quilômetro rodado e não há praças de pedágio.
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À coluna, a empresa disse:
“Para o Grupo CCR, o sistema free flow representará justiça tarifária quando implementado em sua plenitude. Com o sistema será possível viabilizar cobrança proporcional, que reflete a distância percorrida na rodovia.”
A companhia Arteris, que também administra trechos de rodovias em SC, não quis se posicionar.
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O projeto de lei, que modifica o sistema de cobrança de pedágio no país, passou pelo Senado em março e pela Câmara em maio, e foi sancionado pelo presidente Bolsonaro na quarta-feira (2). Agora ele será regulamentado.
Veja como vai funcionar
No sistema ‘free flow’, o motorista paga pelo trecho percorrido. Não há cancelas, não há praças de pedágio. O controle é feito por pórticos instalados na rodovia, com identificação automática e eletrônica dos veículos por radiofrequência ou câmeras de reconhecimento.
Ainda não há data definida. E claro que não será para ‘amanhã’. Mas assim que houver a regulamentação, as novas concessões serão neste modelo.
Para os contratos firmados antes, há a opção por meio de aditivos ou da implementação do sistema de forma gradual na renovação do contrato, assim como, em eventual mudança da empresa que administra a rodovia.
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Quando não for possível a implementação do ‘free flow’, usuários frequentes devem receber benefícios tarifários.
Ainda sobre o novo sistema, não está definido como será a cobrança. Ao que tudo indica, o motorista vai instalar uma tag ou um chip, estimado em até R$ 40, e no final de cada mês recebe uma fatura em casa para o pagamento proporcional à distância percorrida nas rodovias.
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