Com o decreto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) que flexibilizou a posse de armas, autoridades de Joinville na área de segurança comentaram sobre o momento.

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A maior facilidade de registro, compra e a posse de arma de fogo teve uma leitura branda pelas autoridades policiais e militares. A repórter Claudia Morriesen ouviu as opiniões deles para o Café das 6.

Para os tenentes-coronel Reinaldo Sótão Calderaro, comandante do 62º Batalhão da Infantaria e Jofrey Santos da Silva, comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, as mudanças na lei terão poucas mudanças na prática da aquisição de armas entre a população. Jofrey disse que "na prática não há uma mudança que possa impactar nesse primeiro momento a sociedade”.

Dirceu da Silveira Júnior, ex-delegado regional de Joinville e atual responsável pela Delegacia de Homicídios (DH), também acredita que, principalmente em Joinville e região, o impacto destas alterações serão pouco sentidos. Ele acredita que “ o decreto não irá impactar ou ter uma alteração em SC. Segundo Dirceu, isso se dá porque a região não tem a cultura da arma, porém é preciso aguardar as próximas movimentações.

Já o juiz de Direito da Vara de Execuções Penais e Corregedor do Sistema Prisional da Comarca de Joinville, João Marcos Buch, afirma que vê as mudanças com certa preocupação. "A violência vai aumentar. O que o governo do presidende Bolsonaro está fazendo é colocando em risco a vida de todos os cidadãos brasileiros", disse.

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