Durante a última terça-feira, dia 18, o calor foi muito forte em Santa Catarina. A temperatura no termômetro chegou a alcançar 40°C em Gravatal. Poucas pessoas não sentiram um dia “pesado” de calor excessivo. Isso porque além da temperatura ter subido muito, a umidade relativa do ar ao longo da tarde também foi elevada. O índice variou entre 60% e 80%. Isso trouxe uma sensação de calor de incríveis 59 °C em Jaraguá do Sul, 56 °C em Gravatal e 54 °C em Águas Mornas.
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Para você entender: o calor que as pessoas destas cidades sentiram era igual caso o termômetro marcasse essas temperaturas. Quando se fala em sensação muito maior do que a gente pode imaginar, que o termômetro possa marcar, algumas pessoas ficam em dúvida. Será que isso é possível? A resposta é: sim. Explico.
O corpo humano normalmente se refresca pela transpiração ou sudorese. Quando temos um dia muito quente, o nosso corpo tenta regular a temperatura interna com a externa. Assim, o calor é removido do corpo por evaporação do suor. No entanto, a alta umidade relativa reduz a essa evaporação. Pessoas que não suam, vão ficar “pingando”. Isso ocorre em uma menor taxa de remoção de calor do corpo, daí a sensação de superaquecimento e de um dia “pesado”.
Ocorre com todas as pessoas, mas não de maneira igual. Esse efeito é subjetivo. Vai variar em cada pessoa. Como somos únicos, percebemos o calor de maneira diferente. A causa vai desde diferenças no corpo, no metabolismo, na forma de se hidratar entre outros. Diante disso, a ciência meteorológica procurou desenvolver um conhecimento que pudesse trazer para as pessoas uma temperatura mais real diante daquilo que todos estão sentidos. Por quê?
Porque em casos extremos de temperatura e umidade muito elevadas, o ser humano pode ir a óbito. Em condições não tão extremas, a nossa saúde sente igual. Através de estudos se criou uma tabela que faz a relação entre um intervalo de sensação de calor e possíveis problemas de saúde. Veja na tabela a baixo:
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