A relação da proliferação do coronavírus e as condições do tempo ainda não são um consenso entre os pesquisadores. Alguns trabalhos já foram publicados fazendo a relação. Porém, ainda em um primeiro estágio. Trabalhos feitos nos Estados Unidos, Hong Kong, China e Alemanha mostram uma direção.
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De maneira geral, sabemos que regiões frias são mais propícias à proliferação de qualquer vírus, porque as pessoas vivem em ambientes fechados, sem muita ventilação. Portanto, o fato de estarmos no verão, e ainda com temperaturas altas, nos ajuda. Porém, as primeiras pesquisas indicam que mais importante do que a temperatura é a umidade do ar.
Alguns pesquisadores dizem que quando uma pessoa tosse ou espirra em uma região com maior umidade, o vírus tem condições melhores para se propagar já que a maior quantidade de gotículas de água mantém por mais tempo o vírus no ar. Facilitando que outra pessoa se contamine. Já em região de ar seco, esse vírus mais rapidamente vai para o chão.
Outros pesquisadores dizem que a temperatura é importante. Algumas conclusões são que o vírus fica intacto em regiões onde a temperatura é entre 4 °C e 10 °C. Locais frios. Dizem também que regiões com 30 °C para mais são melhores, porque o vírus fica mais fragilizado.
O coronavírus é mais resistente em dias com temperaturas até 25 °C. Em termos gerais, quanto mais úmido e frio melhor para o vírus e pior para nós. Aqui, no Brasil, estamos em um período onde as condições do tempo são mais favoráveis para nós do que para o vírus. Porém, lembro que de maneira astronômica o outono começou na última sexta-feira. Isso mostra que cada vez mais – ainda de maneira gradativa – as condições menos favoráveis para o vírus vão ficando para trás.
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