Para quem não está familiarizado com o termo ilha de calor podemos dizer que a definição é algo do tipo: Fenômenos urbanos que ocorrem quando combinamos meteorologia e as características urbanas. Acaba sendo uma região de ar quente sobre uma cidade devido o aumento da temperaturas causado pela grande quantidade de construções, asfalto e diminuição de áreas verdes.
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Durante a COP 26 foi apresentado um manual para que as cidades possam diminuir essas ilhas de calor. O guia chamado de ““Vencendo o Calor: um Manual de Arrefecimento Sustentável para Cidades” mostra algumas sugestões que os grandes centros podem tomar para que minimizem a elevação da temperaturas nas suas cidades. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) se nada for feito até o final do século, muitas cidades podem aquecer até 4 °C.
SUGESTÕES DO PNUMA
Basicamente o guia mostra atitudes que já foram tomadas em alguns centros e que tiveram bons resultados. Exemplos de Paris, Barcelona, Seul, Medellín e Toronto estão entre os mais importantes.
Em Paris, o rio Sena foi utilizado para diminuir a temperatura da cidade. Em média ao longo do ano a temperatura da água do rio é em torno de 8°C. A partir dai num processo de despoluição essa água vem sendo utilizada para “borrifar” fachadas de edifícios, por exemplo. Outra atitude que merece atenção é o projeto de retirar de 21 ruas atividades motorizadas.
Outro exemplo do guia é o que vem sendo feito em Nova Iorque. Muitos edifícios da cidade estão com seus telhados verdades ajudando a diminuir a temperatura desses prédios e por consequência do bairro, da cidade.
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Aqui na América do Sul o exemplo vem de Medellin, Colômbia. Local onde foram criados corredores verdes pela cidade. Em 4 anos, 2016 a 2019, foram criados 36 corredores verdades em estradas e hidrovias. O resultado foi uma redução de até 4°C.