A WEG continua pulverizando resultados financeiros. Em 2019, a companhia de Jaraguá do Sul, que tem unidade em Blumenau, registrou receita líquida de R$ 13,34 bilhões, alta de 11,5% na comparação com o ano anterior. As vendas subiram tanto no mercado interno (9,5%, para R$ 5,56 bilhões) quanto no exterior (13%, para R$ 7,78 bilhões). O lucro líquido teve acréscimo de 20,6%, de R$ 1,33 bilhão para R$ 1,61 bilhão.

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Em mais um ano de aquisições — NPS, Geremia Redutores, PPI-Multitask e V2COM —, a empresa creditou, nas demonstrações financeiras apresentadas nesta quarta-feira (19), o bom desempenho no mercado interno pela "boa demanda por equipamentos de ciclo curto, como motores elétricos, equipamentos seriados de automação e principalmente sistemas de geração solar distribuída". A WEG também relatou aumento nos pedidos de segmentos industriais específicos, como mineração, óleo e gás, água e saneamento e papel e celulose.

No exterior, que representou 58,3% da receita líquida total, o crescimento, informou a companhia, teve uma contribuição "relevante dos avanços dos negócios dos produtos de ciclo longo", em especial de operações na América do Norte. Ao longo de 2019, a WEG também investiu cerca de R$ 340 milhões em pesquisa, desenvolvimento e inovação, com foco em novos produtos a aprimoramento de processos industriais.

Para 2020, a WEG diz esperar mais um ano de crescimento, "embora as projeções sinalizem estabilidade no nível de crescimento global das principais economias". A companhia acrescenta ainda que a continuidade do cenário de expansão vai depender dos níveis de inflação e de juros nas principais economias, além da melhora no ambiente de negócios, principalmente entre Estados Unidos, Europa e China. E que vai continuar expandindo sua presença em novos mercados e ampliando a linha de produtos, com orçamento para investimentos de cerca de R$ 700 milhões em ativos imobilizados e intangíveis.

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