Nenhuma outra empresa no Brasil “produz” tantos bilionários quanto a catarinense WEG. A fabricante de motores elétricos e soluções de energia voltou a emplacar 29 nomes na mais nova lista dos 240 bilionários brasileiros, divulgada nesta terça-feira (27) pela tradicional revista Forbes.
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Para se ter uma ideia de como a companhia é um poderoso celeiro de super-ricos, este número representa praticamente o dobro do segundo colocado na lista, o banco Itaú, responsável por 15 pessoas que acumulam fortuna na casa dos 10 dígitos.
Ranking dos bilionários de SC tem mudança de líder e uma baixa
Em um intervalo de um ano, considerando as edições de 2023 e 2024 do ranking da Forbes, a WEG adicionou na conta de seus bilionários mais R$ 10 bilhões – a fortuna, somada, saltou de R$ 85,5 bilhões para R$ 95,6 bilhões. O patrimônio de ações dos 29 nomes ligados à empresa subiu em média 11,7% entre uma edição e outra. Em alguns casos, essa valorização chegou a render ganhos de até 21 posições na lista.
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A posição dos catarinenses com fortuna acima de R$ 3 bilhões, segundo a Forbes
A maior parte desses endinheirados, no entanto, sequer ocupa algum tipo de cargo ou função na companhia. São filhos, netos e herdeiros do trio que cedeu as iniciais de seus nomes para dar origem à WEG: Werner Voigt, Eggon da Silva e Geraldo Werninghaus, todos já falecidos. Com o passar dos anos, as ações dos fundadores foram sendo redistribuídas às novas gerações.
Na lista de empresas que “forneceram” bilionários para a Forbes, a WEG ocupa a quarta posição entre as mais valiosas, com valor de mercado R$ 177 bilhões. Fica atrás apenas do Nubank (R$ 340 bilhões), Itaú (R$ 296,3 bilhões) e Ambev (R$ 179,7 bilhões).
A WEG faturou R$ 32,5 bilhões em 2023, alta de 8,7% frente ao resultado de 2022. O lucro líquido no período subiu ainda mais, 26,2%, para R$ 7,1 bilhões. O acelerado crescimento da empresa tem rendido cada vez mais dividendos aos seus acionistas, o que explica a constante escalada deles no ranking da Forbes.
Veja quais são os outros 15 nomes catarinenses na lista de bilionários
- 121º – Miriam Voigt Schwartz (R$ 2,93 bilhões): filha de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG
- 128º – Bruna da Silva Bartsch Langsch (R$ 2,82 bilhões): filha de Katia da Silva Bartsch e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Joana Zimmermann da Silva (R$ 2,82 bilhões): filha de Décio da Silva, atual presidente do conselho de administração da WEG, e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da empresa
- 128º – Paula da Silva Janssen (R$ 2,82 bilhões): filha de Solangela Silva Petry e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Renata da Silva Janssen Decker (R$ 2,82 bilhões): filha de Solangela Silva Petry e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Ricardo Bartsch Filho (R$ 2,82 bilhões): filho de Katia da Silva Bartsch e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 128º – Zaira Zimmermann da Silva (R$ 2,82 bilhões): filha de Décio da Silva, atual presidente do conselho de administração da WEG, e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da empresa
- 148º – Cladis Voigt Trejes (R$ 2,42 bilhões): filha de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG
- 149º – Valsi Voigt (R$ 2,39 bilhões): filha de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da WEG
- 160º – Alberto da Silva Geffert (R$ 2,15 bilhão): filho de Tânia Marisa da Silva e neto de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 160º – Julia da Silva Geffert de Oliveira (R$ 2,15 bilhão): filha de Tânia Marisa da Silva e neta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Ana Flávia da Silva Petry (R$ 1,88 bilhão): filha de Marcia da Silva Petry, herdeira direta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Helena Marina da Silva Petry (R$ 1,88 bilhão): filha de Marcia da Silva Petry, herdeira direta de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Henrique da Silva Geffert (R$ 1,88 bilhão): herdeiro de Tânia Marisa da Silva, filha de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
- 171º – Marcia da Silva Petry (R$ 1,88 bilhão): filha de Eggon João da Silva, um dos fundadores da WEG
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