Na luxuosa disputa pelo metro quadrado mais caro do Brasil, Balneário Camboriú passou a conviver com uma sombra constante. E o “perigo” mora ao lado: com valorização imobiliária acima da média, Itapema se aproximou da vizinha ao ponto de ameaçar o título até então incontestável da “Dubai brasileira”.

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Dados de janeiro do índice FipeZap, calculado com base em informações de anúncios de venda, revelam uma diferença pequena entre as duas no ranking do metro quadrado mais valorizado do país. Balneário Camboriú se manteve à frente, com R$ 12.822, mas Itapema já aparece no retrovisor com R$ 12.660. A diferença, de apenas R$ 162, chegou a ser menor ainda em dezembro (R$ 126).

Desde que assumiu a segunda posição do ranking, em janeiro de 2023, Itapema vem “colando” na vizinha mais famosa. No primeiro mês do ano passado, ainda conforme o FipeZap, os preços eram de R$ 11.534 e R$ 10.614, respectivamente – uma diferença de R$ 920.


A distância vem diminuindo porque a valorização dos imóveis em Itapema, puxada por investimentos públicos e privados, cresce mais rápido do que em Balneário Camboriú, muito em função da maior oferta de lançamentos – na cidade vizinha já há escassez de áreas para grandes projetos. Nos últimos 12 meses, o metro quadrado em Itapema subiu 19,42%, enquanto em Balneário Camboriú a oscilação foi de 9,46%.

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Balneário Camboriú e Itapema protagonizam o reduto de alto padrão que se transformou o Litoral Norte catarinense nos últimos anos. Além delas, cidades vizinhas, como Porto Belo, Piçarras, Penha e Barra Velha, também já surfam na onda desse boom imobiliário.

A posição das cidades de SC no ranking do m² mais caro do Brasil

Fonte: Índice FipeZap

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