Santa Catarina está prestes a ter uma nova integrante no clube de empresas bilionárias. A varejista de calçados Studio Z projeta crescimento de 30% em 2022, ano em que caminha a passos largos para superar pela primeira vez a marca de R$ 1 bilhão em faturamento.
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— Estamos com um crescimento bastante expressivo nos últimos dois a três anos. E esse ano seremos mais uma companhia acima de R$ 1 bilhão no varejo — diz Gino Di Domenico, CEO da Studio Z, em entrevista exclusiva à coluna.
A rede, que mantém centro administrativo em Palhoça, tem 105 lojas espalhadas em 55 cidades do Brasil – a única região do país em que não está presente é o Sudeste. Vinte e três delas ficam em Santa Catarina, mercado escolhido pela Studio Z para a implantação de um novo conceito de pontos de venda.
O grupo reinaugurou na última semana duas lojas – em shoppings de Blumenau e Balneário Camboriú – que apostam em uma nova experiência na jornada de compra do cliente. Ambas as unidades foram repaginadas. Ganharam, além de novo layout, mais acessórios de moda e maior interatividade.
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— O cliente pode ter uma jornada física, digital ou híbrida. Pode iniciar a compra no online e terminar na loja, ou vice-versa — diz Domenico ao destacar o conceito de omnichannel, a famosa integração entre diferentes canais de venda.

Um exemplo dessa integração está nas gôndolas. Todos os produtos têm um QR Code que pode ser lido com a ajuda de um aplicativo de celular. Ao rastrear o código, o cliente tem acesso a informações detalhadas da mercadoria. Se está diante de um sapato que gostou, mas cujo o número ou cor preferida está em falta, pode fazer a encomenda na hora para receber em casa ou buscar o modelo em outra loja próxima.
Segundo Domenico, a empresa tem investido em ciência de dados nos últimos dois anos. O modelo de autoatendimento já conhecido da rede está sendo intensificado. O executivo vê oportunidades de crescimento no ambiente físico, com abertura de novas lojas, mas diz que a prioridade é apostar na conectividade do processo de compra e em um portfólios para diferentes tipos de consumidores.
— Somos uma companhia de varejo com moda acessível. Temos produtos que começam em 39 reais, falando em calçados, e vão até 899, como os tênis mais caros. Temos um sortimento que atende todo mundo, mas com uma percepção de valor muito forte. Isso tem trazido um público novo para dentro da Studio Z de dois anos para cá, que vai mais para a classe B — diz Domenico.
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