Sessenta e cinco imóveis que pertencem à Buettner, de Brusque, vão a leilão no dia 30 de outubro. É uma nova tentativa de vender bens da antiga empresa, que foi uma potência do setor têxtil no passado, mas que teve a falência decretada em 2016. O dinheiro levantando será usado para pagar dívidas da massa falida.
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Ao todo, os imóveis incluem o antigo complexo fabril da Buettner em Brusque, no bairro Bateas, além de vários terrenos na própria cidade e também em municípios vizinhos, como Guabiruba e Botuverá. Tudo está avaliado em R$ 141,1 milhões.
O leilão do dia 30 de outubro é por preço igual ou superior à avaliação dos bens. Se não aparecem interessados, nova tentativa de venda irá ocorrer no dia 16 de novembro. Neste caso, o lance mínimo cai para 75% do valor de avaliação – R$ 105,8 milhões. A compra pode ser parcelada em até 30 vezes, com 25% de entrada.
Em dezembro de 2019 já houve uma tentativa de leilão dos bens da Buettner, mas não apareceram ofertas na época. Investidores, inclusive do exterior, chegaram a sondar alguns imóveis no passado. A crise econômica imposta pela pandemia do novo coronavírus, porém, é um obstáculo à parte desta vez.
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Fundada em 1898, a Buettner se tornou um dos ícones da indústria de produtos de cama, mesa e banho de Santa Catarina. Mas, como outras empresas centenárias do setor que tiveram seus anos de glória, sucumbiu às crises, agravadas pela concorrência chinesa.
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