Uma vez mais a construção de um teleférico que ligaria o Frohsinn à Prainha entrou na pauta do turismo de Blumenau. A ideia está sendo resgatada a partir da nova concessão do restaurante no Morro do Aipim, oficializada nesta quinta-feira (15) entre prefeitura e Restaurante Indaiá. O empresário Cícero Fiedler, um dos idealizadores da FG Big Wheel, roda gigante prestes a ser inaugurada em Balneário Camboriú, é o investidor por trás do projeto.

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A prefeitura de Blumenau divulgou nesta sexta-feira (16) que Fiedler apresentou um pré-projeto para tirar a proposta do papel. Conversei com o empresário, que confirmou as intenções. Mas, de acordo com ele, ainda é preciso desenvolver estudos para avaliar a viabilidade econômica e operacional do investimento. Nas primeiras conversas com o município, ele solicitou informações adicionais para analisar a ideia.

Caso esses estudos avancem, uma das alternativas para executar a proposta seria a apresentação de um procedimento de manifestação de interesse (PMI), quando um investidor da iniciativa privada apresenta um projeto para o poder público. Em 2018, esse mesmo caminho foi sugerido para revitalizar e privatizar o Parque Ramiro Ruediger. A ideia acabou não vingando.

Embora tenha potencial para se sustentar por conta própria, um teleférico naquela região faria mais sentido com a reabertura do antigo Frohsinn, fator que ampliaria a atratividade turística do local. Fiedler e o representante do Indaiá, Gabriel Piffer, já abriram uma frente de diálogo.

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A assinatura do contrato de concessão do restaurante é um ponto de partida, mas também ali os projetos de ampliação do imóvel ainda serão refeitos e devem levar alguns meses. O Indaiá tem prazo até setembro de 2022 para iniciar as operações.

Nos últimos dias, a prefeitura vinha dando pistas de que estava para anunciar um grande investimento na área turística, aguardado há anos, segundo uma das fontes que consultei. O mesmo discurso foi feito a empresários do ramo em uma reunião na semana passada.

Um projeto dessa magnitude, porém, não é imediato. Além da viabilidade econômica, ainda será preciso avaliar os impactos ambientais e urbanísticos do investimento.

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