A camisa mais vencedora da história das Copas do Mundo de futebol carregará em 2022 um pedacinho de Santa Catarina. Ficou a cargo da Haco, quase centenária indústria têxtil de Blumenau e referência mundial em identificação de marcas, a produção do brasão que estampa o uniforme que a Seleção Brasileira vai usar no Mundial do Catar, cujo pontapé inicial será dado na próxima semana.
Continua depois da publicidade
Receba notícias de Blumenau e do Vale pelo WhatsApp
A empresa foi escolhida por dominar uma tecnologia que, embora não seja exclusiva no setor têxtil, poucos conseguem: a produção de brasões feitos totalmente a partir de tecidos recicláveis. Essa é uma exigência da Nike, a gigante mundial que fornece os uniformes do Brasil e que tem se atentado a práticas de responsabilidade ambiental.
— Nós somos os únicos, na América Latina, que conseguimos fazer os brasões com poliéster 100% reciclado — ressalta Lucas Fortes Rocha, gerente de marketing e produto da Haco.
A “façanha” não chega a ser uma novidade, já que a Haco tem tradição neste ramo. A empresa produz os brasões de praticamente todos os times que disputam a primeira divisão do Campeonato Brasileiro, além de ser fornecedora para clubes internacionais como Real Madrid, Barcelona, PSG e Bayern de Munique.
Continua depois da publicidade
A lista de clientes inclui, além da Nike, outras gigantes como Adidas e Puma. A confecção dos brasões representa uma fatia importante no faturamento da Haco, mas a empresa não abre os números nem divulga a quantidade – fala apenas em dezenas de milhões de peças feitas todos os anos.
No caso da Amarelinha, a confecção dos brasões foi concentrada na fábrica da Vila Itoupava. Para a linha oficial de uniformes do Brasil na Copa, foram produzidos 2,5 milhões de peças, diz Rocha.
Receba notícias e análises do colunista Pedro Machado pelo WhatsApp ou Telegram
Acesse também
Projeto do novo complexo prisional de Blumenau será apresentado a investidores na Bolsa
Câmara de Blumenau vai liberar servidores mais cedo em dias de jogos do Brasil na Copa
Ampliação da fábrica da WEG em Blumenau será discutida em audiência pública
Furb corre contra o tempo para avançar com a federalização ainda na gestão Bolsonaro