A indústria da construção civil de Blumenau reagiu à notícia publicada na última semana pela coluna que destacou que a Associação de Moradores da Vila Nova recorreu à Justiça para tentar limitar a construção de novos prédios com mais de dois andares no bairro. O Sinduscon, que representa o segmento, saiu em defesa da expansão imobiliária alegando que a cidade tem um crescimento anual de 5 mil novos habitantes e que “essa população tem que ser acomodada”.

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Em manifestação enviada à coluna, a entidade sustenta que a Vila Nova é um dos bairros com melhor infraestrutura de Blumenau – a infraestrutura disponível para suportar o crescimento populacional foi um dos pontos levantados pelos moradores na ação –, com “ruas asfaltadas, praças, transporte público e saneamento básico”.

O sindicato acrescentou ainda que Blumenau tem um plano diretor que visa organizar esse crescimento, e que o processo de revisão do documento foi transparente, alvo de audiências públicas e com questões acompanhadas inclusive pelo Ministério Público.

“Os empreendimentos construídos no bairro passaram por toda tramitação legal, aprovando os projetos em todas as esferas, Secretaria de Planejamento e Secretaria do Meio Ambiente. Se não fosse assim, certamente o Ministério Público já teria adotado medidas legais”, diz um trecho da manifestação.

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O Sinduscon acrescenta que o aumento da densidade populacional permite o surgimento de novos serviços e geração de empregos. Cita como exemplos recentes nos últimos anos a implantação de empresas como a AmbevTech, braço tecnológico da cervejaria que está em expansão, comércios como padarias e conveniências e até uma loja da Rede Cooper, além de acrescentar que a área da saúde é contemplada com um hospital e farmácias.

“Bloquear o crescimento não é a melhor opção, muito menos barrar a comunidade do direito de morar no bairro Vila Nova”, finaliza a entidade.

A ação civil pública impetrada pela associação não pede a proibição da construção de novos prédios no bairro, mas que novos alvarás só sejam liberados a partir do momento em que a prefeitura comprovar, com estudos e documentos, que a região tem capacidade para suportar o crescimento populacional acelerado no bairro nos últimos anos.

A palavra agora está com a Justiça. O processo tramita na 1ª Vara da Fazenda Pública, Acidentes do Trabalho e Registros Públicos e ainda está pendente de decisão.

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