Os sinais mais recentes da política blumenauense sugerem uma possível mudança de rota no plano original de sucessão do prefeito Mário Hildebrandt (Podemos). Outrora favorita para dar sequência à atual gestão, a vice Maria Regina Soar (PSDB) parece já não ter o mesmo respaldo interno para ser o nome da situação nas eleições do ano que vem.
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Essa percepção ficou evidenciada com a articulação que alçou o presidente da Câmara de Vereadores, Almir Vieira (PP), à condição de prefeito interino por quase 10 dias. Na ausência de Hildebrandt, que foi à Alemanha participar da abertura da Oktoberfest de Munique, Maria Regina, primeira na linha sucessória, teria nova oportunidade para fortalecer a própria imagem com vistas ao pleito de 2024.
A vice, no entanto, tirou convenientes férias no mesmo período, o que abriu espaço para a ascensão do chefe do Legislativo. Na política, há pouca margem para coincidências. O presidente da Câmara é uma das lideranças municipais do PP, sigla que sonda Hildebrandt, que deve deixar o Podemos. Com esse movimento, o prefeito enviou um recado de afago a um possível futuro partido.
Hildebrandt será um cabo eleitoral considerável no pleito que se avizinha. Ele não deixou de fazer menção à vice em aparições públicas, sempre destacando o governo “a quatro mãos”, mas observadores avaliam que o nome de Maria Regina como candidata à sucessão perdeu um pouco de força nos bastidores, embora ela ainda esteja no jogo.
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Houve orientação interna para promover a imagem de Vieira no período em que o prefeito esteve fora do Brasil. Daí a dizer que o vereador é pré-candidato pode ser um pouco demais. Mas a costura política acrescenta novos ingredientes no caldeirão de especulações a pouco mais de um ano para os blumenauenses voltarem às urnas.
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