— Vamos tomar um sorvete no “sujinho”?
Para o blumenauense, o convite parece irrecusável. Soa como uma bem-vinda intimação principalmente nos dias de muito calor, frequentes no úmido e escaldante verão da cidade.
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Para o turista, a convocação é obrigatória. Ninguém pode dizer que realmente conheceu Blumenau sem ter experimentado o clássico doce gelado servido no número 231 da Rua Floriano Peixoto, em frente ao Hospital Santa Isabel.
O ponto ganhou da fiel freguesia o apelido carinhoso citado no início deste texto. É um local acanhado, que parece misturar de tudo um pouco – bar, lanchonete, mercearia e, pasmem, até sorveteria –, mas que guarda uma riqueza única de sabores.
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Só no Schmitt se encontra sorvete de manjericão, de café com canela, de butiá… tudo isso ao lado de uma estufa de apetitosos salgados devidamente engordurados. Não existe nada igual em Blumenau.
Seu Euzebio e suas receitas únicas, que misturam de sabores tradicionais a combinações com frutas da estação, são um patrimônio local. Ele se foi, mas deixa legados. Com simplicidade e generosidade – quem distribui sorvete de graça no dia do aniversário? –, marcou gerações inteiras e fez de um pequeno negócio um ponto de encontro de familiares e amigos.
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