Sede da Altona em Blumenau (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
O seleto clube das indústrias de Santa Catarina que completaram 100 anos de atividades ganhou um novo membro. A metalúrgica Altona, de Blumenau, celebra nesta sexta-feira (8) o primeiro centenário de sua história. A empresa é a mais antiga fundição do Estado.
A Altona atua no mercado de fundição de aço para várias atividades industriais, entre elas infraestrutura, energia e mineração. A empresa tem uma receita operacional líquida de R$ 492 milhões e 1,3 mil funcionários – dados consolidados do exercício de 2022.
Confira a lista das indústrias centenárias de SC
Cia. Hering (1880) – Criada em Blumenau no século 19, tornou-se uma das maiores do Brasil em vestuário e implantou uma bem-sucedida operação no varejo. Em 2021, foi comprada pelo Grupo Soma e em 2023 incorporada pela Arezzo (Foto: Divulgação)
Baumgarten (1881) – Começou imprimindo jornais em Blumenau e, depois, virou uma das maiores gráficas de rótulos das Américas. Em 2016, fundiu-se com empresas alemãs, criando a All4Labels (Foto: Patrick Rodrigues)
Döhler (1881) – Também fundada por um imigrante alemão, em Joinville. É conhecida como uma das principais marcas de produtos para cama, mesa e banho do Brasil. (Foto: Reprodução)
Karsten (1882) – Fabrica artigos de cama, mesa e banho. Em 2014, integrantes da família fundadora decidiram vender uma fatia da empresa de Blumenau para novos acionistas (Foto: Lucas Correia, BD)
Aludin e Grupo Fretta (1895) – Nasceu na colônia de Azambuja, hoje Pedras Grandes. Destaca-se no varejo com a rede Casas Fretta, mas diversificou negócios e entrou na construção civil e na indústria (Foto: Divulgação)
Pureza (1905) – Localizada em Rancho Queimado, começou as atividades fabricando cerveja, mas hoje é mais conhecida pela linha de refrigerantes, especialmente do sabor guaraná (Foto: Divulgação)
Firma Weege/Malwee (1906) – Nasceu como comércio, cuja principal atividade em Jaraguá do Sul era o açougue. Antes de lançar a marca de moda Malwee, a família também teve frigorífico (Foto: Divulgação)
Lepper (1907) – Outra grande fábrica têxtil fundada em Joinville e atuante até hoje com uma linha de produtos de cama, mesa e banho (Foto: Divulgação)
Hoepcke (1913) – Fabricante de rendas e bordados fundada em Florianópolis, mas que no fim da década de 1970 transferiu as atividades para São José (Foto: Reprodução, Fiesc)
Hemmer (1915) – Nasceu quando um imigrante alemão decidiu produzir chucrute em Blumenau. Depois vieram as conservas e molhos como mostarda e ketchup. Foi comprada pela Kraft Heinz (Foto: Artur Moser, BD)
Minancora (1915) – Criada pelas mãos de um farmacêutico português em Joinville e famosa pela pomada homônima usada para tratamento da pele (Foto: Reprodução, Facebook)
Wanke (1918) – Iniciou sua trajetória como fábrica de instrumentos agrícolas montada para garantir a subsistência de uma família de imigrantes austríacos (Foto: Divulgação)
Altenburg (1922) – Maior fabricante de travesseiros da América Latina, iniciou pela imigrante Johanna Altenburg em Blumenau. Fabrica artigos de cama, mesa e banho (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
Gaitas Hering (1923) – A história começou pelas mãos de operários e sobreviveu. De Blumenau, é a única empresa de toda a América Latina que ainda produz gaitas de boca harmônicas (Foto: Patrick Rodrigues, BD)
Altona (1924) – Primeira fundição de aço de Santa Catarina, tem sede em Blumenau (Foto: Patrick Rodrigues, NSC Total, BD)
“Nossa linha do tempo revela os momentos marcantes, as conquistas e os desafios que nos impulsionaram ao longo dos últimos 100 anos. De sólidas raízes a uma referência global em fundição e usinagem, cada marco representa nosso compromisso com a excelência e a inovação”, escreveu a companhia em uma publicação nas redes sociais.
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Para celebrar a histórica marca, a empresa pintou um grande mural no entorno de sua fábrica no bairro Itoupava Seca, que destaca desde a origem da companhia até uma parceria para fornecer peças para a Nasa, a agência espacial americana. Um novo site institucional também foi lançado.
Mural conta em arte a trajetória da Altona
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Foto: Pedro Machado, NSC Total
Agora, a Altona se junta a um grupo restrito de indústrias que superaram todo tipo de adversidade ao longo de um século, entre elas “vizinhas” de Blumenau, como Hering e Karsten.