Na batalha pelo voto, imagem, discurso, carisma, tempo de televisão e rádio e poder de engajamento nas redes sociais contam pontos valiosos para aqueles que disputam o cargo de prefeito nas Eleições 2024. Mas há um outro fator, menos midiático, tão preponderante quanto: a quantidade de candidatos a vereador atuando pelas chapas majoritárias. Em Blumenau, uma análise da conjuntura eleitoral deste ano revela uma competição de extremos nesta trincheira.

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Dos 184 candidatos a vereador na cidade registrados junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para as eleições deste ano, 112 – o equivalente a 60% – estão alinhados a Delegado Egídio (PL). Escolhido para a sucessão de Mario Hildebrandt (PL), o deputado estadual encabeça uma coligação de sete partidos, mais a federação que engloba PSDB e Cidadania. 

São muitos postulantes à Câmara pedindo voto – e levando a “cara” dele de carona.

Odair Tramontin (Novo) tem o segundo maior exército nas ruas, mas com um número bem mais reduzido de soldados: são 32 candidatos a vereador, incluindo nomes do PSD, parceiro da majoritária. A coligação em torno de Ana Paula Lima (PT) tem 18 postulantes à Câmara, enquanto a de Ricardo Alba (Podemos) soma 16, todos da legenda, que disputa em chapa pura. 

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Já o PSOL de Rosane Martins tem somente seis nomes que almejam uma vaga no Legislativo.

Candidatos a vereador compõem um verdadeiro batalhão de infantaria e atuam em frentes que muitas vezes os prefeituráveis não alcançam. Eles desempenham um trabalho de formiguinha, propagando o voto casado. Na política, essa é uma equação simples e lógica: quem tem mais soldados eleva as chances de triunfar.

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