Pacote incluiria uma fábrica de peças fundidas em ferro para sistemas de veículos automotores (Foto: Divulgação)
A Schulz está avaliando a possibilidade de comprar a operação de fundição de ferro da Wetzel, em uma potencial transação que envolveria duas das maiores indústrias metalúrgicas de Santa Catarina. A Schulz admitiu o interesse no negócio em um fato relevante divulgado aos acionistas na última semana.
O pacote incluiria uma fábrica de peças fundidas em ferro para sistemas de veículos automotores, máquinas, equipamentos e imóveis operacionais e não operacionais em Joinville. Este conjunto de bens constitui uma unidade produtiva isolada (UPI), uma espécie de fatia da Wetzel que seria colocada à venda. A empresa já obteve autorização da Justiça para a alienação.
Em fato relevante publicado na última terça-feira (29), a Wetzel esclareceu que a venda da chamada UPI Ferro estava alinhada com a estratégia do plano de recuperação judicial, que foi encerrado em 2022 – mas reaberto para a venda dos ativos. Valores levantados no negócio serão usados para pagamento de dívidas com credores e fortalecimento da liquidez da companhia.
A Schulz, por outro lado, informou considerar uma oportunidade de negócio alinhada ao planejamento estratégico de expansão e desenvolvimento. A empresa não crava a compra, mas diz que tem interesse em “avaliar as características deste potencial investimento” e, eventualmente, fazer uma oferta.
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A expectativa da Wetzel, agora, fica pelo recebimento de propostas assim que forem concluídas e estruturadas as condições de venda, alvos de um edital de alienação a ser publicado.
Quanto as empresas de SC na Bolsa faturaram e lucraram em 2023
BRF – Receita líquida: R$ 53,6 bilhões (-0,35%). Prejuízo líquido: R$ 1,86 bilhão, havia sido de R$ 3,1 bilhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Statkraft – Receita líquida: R$ 944,6 milhões (+9,6%). Lucro líquido: R$ 380,9 milhões (+60,2%) (Foto: Divulgação)
Karsten – Receita líquida: R$ 667,9 milhões (+9%). Lucro líquido: R$ 42,1 milhões. Teve prejuízo de R$ 21,6 milhões em 2022 (Foto: Divulgação)
Dohler – Receita líquida: R$ 618,1 milhões (-2,7%). Lucro líquido: R$ 467 mil (-86,5%) (Foto: Divulgação)
Metisa – Receita líquida: R$ 572,8 milhões (-28,2%). Lucro líquido: R$ 87,2 milhões (-4,9%) (Foto: Divulgação)
Altona – Receita líquida: R$ 495,4 milhões (+0,7%). Lucro líquido: R$ 49,3 milhões (+33,2%) (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)
Metalúrgica Riosulense – Receita líquida: R$ 341,4 milhões (-13,2%). Lucro líquido: R$ 54,1 milhões (-18,7%) (Foto: Divulgação)
Teka – Receita líquida: R$ 297,6 milhões (+11,8%). Prejuízo líquido: R$ 151,5 milhões. Teve prejuízo de R$ 160 milhões em 2022 (Foto: Patrick Rodrigues, Arquivo NSC Total)