Uma pequena casa enxaimel de Pomerode, construída em 1913, virou lar de magos, goblins, dançarinas do ventre e até de guerreiros a postos para um duelo de espadas. Tudo é encenação, claro, e faz parte de uma proposta imersiva criada pelo Restaurante Weidgenant.
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Em funcionamento há quase 50 anos, o estabelecimento decidiu apostar em uma experiência gastronômica diferente. Para isso, transformou o local em uma espécie de taverna medieval, com decoração temática e apresentações musicais e teatrais enquanto o jantar é servido à freguesia.
O cardápio soa tão rústico quanto a proposta: a entrada inclui pão caseiro e sopa, há três opções de prato principal (Eisbein, Spätzle ou galeto) e a sobremesa muda conforme o dia. O chope é servido em canecos de porcelana.
O público saboreia as iguarias em meio a exibições de danças e de uma espécie de peça de teatro com enredo “mágico”, direito a vilão e mocinho e boas doses de ação e humor. Volta e meia alguém da plateia é convidado a interagir.
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Veja mais fotos do jantar medieval
Um dos proprietários do restaurante é fã assumido da franquia O Senhor dos Anéis, obra de fantasia assinada pelo escritor britânico J. R. R. Tolkien. Apesar da inspiração, a história encenada no Restaurante Weidgenant é original, com enredo e personagens próprios.
— Foi o ponto de partida para a transformação de um restaurante típico para um restaurante temático – diz Marlon Krahn, um dos sócios do negócio ao lado de Francisco Weidgenant, membro da família que administra o restaurante.
Por enquanto os jantares acontecem em datas fechadas e específicas, sempre aos fins de semana, e é preciso reservar mesas com antecedência — durante a semana, o restaurante abre para almoço, com cardápio à la carte. Mas os investidores já pensam em ir além.
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Um dos planos dos sócios é criar uma rede de restaurantes temáticos. Cidades como Balneário Camboriú, Curitiba (PR) e Gramado (RS) estão no radar.
Em outra frente, há o sonho de criar até mesmo um parque temático medieval em Pomerode, onde os proprietários do restaurante têm outros terrenos. Para isso, no entanto, eles buscam o apoio de investidores interessados em entrar no negócio.
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