A Minha Quitandinha acaba de atingir a marca de 200 lojas no Brasil, mas não quer parar por aí. Criada em Balneário Camboriú durante a pandemia para facilitar a vida de quem não podia – ou não queria – sair de casa, a rede de franquias de minimercados, geralmente instalados dentro de condomínios residenciais, tem planos para quadriplicar esse número ao longo dos próximos dois anos.

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— A gente vai terminar 2025 com 800 lojas — projeta Douglas Pena, sócio-fundador e um dos diretores da empresa.

Comprar sem sair de casa: minimercados em condomínios viram aposta de startup de SC

Para atingir o objetivo, a Minha Quitandinha vai investir R$ 15 milhões, com recursos próprios. Além da injeção de dinheiro, o crescimento deve passar também pela consolidação de uma rede de multifranquias. Ou seja, com um franqueado já estabelecido operando mais de uma unidade, de preferência próximas umas das outras para facilitar a logística.

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— Quando um franqueado abre mais de uma loja, ele dilui os custos e aumenta a margem — justifica Pena.

As lojas, em média com 12 metros quadrados, funcionam 24 horas por dia e têm um mix básico de produtos, que atendem necessidades mais urgentes do cotidiano. Podem ser montadas em um contêiner ou em áreas inutilizadas de condomínios – uma sala vazia ou até mesmo um corredor mais largo costumam servir. Não há funcionários e as compras são pagas em um terminal de autoatendimento ou pelo celular, via PIX.

A empresa estima terminar 2023 com 300 unidades – 50 delas em Santa Catarina – e um faturamento de R$ 22 milhões, volume que deve saltar para R$ 100 milhões em 2025. Hoje as lojas já funcionam em 86 cidades de 20 estados do país.

Novos nichos

A Minha Quitandinha experimentou uma rápida ascensão com lojas dentro de condomínios residenciais de grande porte, em geral com mais de 120 apartamentos. Mas a maturação do negócio foi abrindo caminho para operações em prédios menores.

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— Já entendemos que condomínios pequenos, com até 80 unidades, também podem ser rentáveis. Evoluímos a inteligência do negócio e já temos previsibilidade de quanto ele pode render — diz o executivo.

Pena também enxerga aderência do modelo em outros ambientes. Já há unidades da Minha Quitandinha rodando dentro de empresas e ele não descarta ter operações em hotéis e academias, por exemplo. Além disso, há planos de internacionalização. Estados Unidos, Portugal e Espanha são os primeiros mercados no radar para daqui a dois anos.

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