A multinacional catarinense WEG, com sede em Jaraguá do Sul e unidade em Blumenau, encerrou 2018 com receita líquida de vendas de R$ 11,97 bilhões, um expressivo crescimento de 25,7% frente ao resultado de 2017 (R$ 9,52 bilhões). O lucro líquido somou R$ 1,33 bilhão, alta de cerca de 17%. Os dados consolidados foram divulgados nesta quarta-feira pela companhia junto dos resultados operacionais do quatro trimestre do ano passado.
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Os bons resultados foram registrados tanto no mercado doméstico (+20,9%) como no exterior (+29,5%), apesar de uma maior pressão sobre custos de materiais, segundo a empresa. Uma das estratégias de sucesso da WEG tem sido diversificar sua atuação. O Brasil respondeu por R$ 5,08 bilhões das vendas, enquanto outros países representaram R$ 6,89 bilhões.
Em comunicado, a companhia destacou que observa “evolução no processo de recuperação do setor industrial brasileiro”. Os níveis de investimentos em equipamentos de ciclo curto já estão normais e há retomada de projetos de longo prazo, por enquanto concentrados em indústrias específicas, como as de óleo e gás e papel e celulose.
A definição do cenário político também fez com que aumentasse a procura por equipamentos para projetos de expansão e capacidade ou novos investimentos, destacou a WEG. A maioria, no entanto, ainda está em fase de cotação, “mas já sinalizando o início da retomada desses projetos no Brasil”. Isso deve acontecer de forma gradual, a depender da confirmação da melhora da economia e do aumento da confiança, ponderou a empresa.
No exterior, a WEG avançou em mercados como América do Norte, Ásia e Europa. Há perspectivas de crescimento sustentadas em projetos de aumento de capacidade e construção de novas fábricas em setores como óleo e gás, infraestrutura, mineração e papel e celulose.
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A área de geração, transmissão e distribuição de energia, que vem crescendo significativamente dentro da WEG, também deve representar novas oportunidades de negócios em 2019, informou a companhia.
Investimentos
Em 2018, a WEG investiu cerca de R$ 430 milhões em modernização e expansão de capacidade produtiva, máquinas e equipamentos e licenças de uso de softwares. Considerando ativos incorporados, como empresas, a quantia chega a R$ 628,3 milhões.
Já as atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação receberam R$ 307,6 milhões, o equivalente a 2,6% da receita operacional líquida do ano.